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Risco de temporal no RJ faz empresas liberarem funcionários mais cedo

O risco de temporal no Rio na tarde e na noite desta quinta-feira (5) fez várias empresas sediadas na cidade liberarem seus funcionários mais cedo. A medida foi tomada para evitar transtornos na volta para a casa. A saída mais cedo antecipou a hora de pico, deixando o trânsito congestionado.
Até as 17h, não havia registro de chuva forte na cidade. Segundo o Centro de Operações, as áreas de instabilidade tendem a ganhar forma à noite.
Na Shell, que fica na Avenida das Américas, uma gravação diz que a empresa encerrou o expediente às 15h15. A grife Reserva informou que os funcionários foram liberados às 16h da sede de São Cristóvão, na Zona Portuária.
Apesar do alerta, em algumas regiões o sol chegou a aparecer. "Nos falaram que quem quisesse poderia ir para casa, por conta dessa história de que vai chover muito. Mas, na verdade, não tem nem vestígio disso. Está até fazendo um pouco de sol", contou a jornalista Erica Magni, dispensada da empresa Web Media, em Botafogo, por volta das 16h.
Alerta
A aproximação de uma frente fria e a formação de um sistema de áreas de baixa pressão fizeram a Prefeitura fazer um alerta à população e aos órgãos públicos pela manha. A chance de chuva e rajadas de vento fortes, principalmente nas regiões Serrana e Metropolitana do Rio, provoca a possibilidade de alagamentos. Um esquema especial foi elaborado por diversos órgãos do município para enfrentar a situação. Cerca de 3,2 mil agentes foram mobilizados no esquema.
A cidade entrou em estágio de atenção às 6h50, afirmou o prefeito Eduardo Paes durante uma coletiva de imprensa no Centro de Operações Rio, no Centro. O estágio de atenção é o segundo nível em uma escala de três e significa a possibilidade de chuva moderada, ocasionalmente forte.
Paes ressaltou que o reservatório da Praça da Bandeira está em funcionamento desde dezembro de 2013. No entanto, ele não descarta a possibilidade de alagamentos. Equipes de plantão vão atender todas as bacias hidrográficas e há monitoração do sistema de água. Ele ressaltou ainda os investimentos da Geo-Rio nos serviços públicos e afirmou que a cidade está capacitada para dar uma rápida resposta aos problemas.
“As áreas de risco da cidade estão bem mapeadas. As pessoas que vivem em áreas de risco devem sair de suas casas e ir para as bases de apoio. Elas devem se manter em locais seguros”, afirmou Paes.
Com o aumento da instabilidade há possibilidade de pancadas de chuva forte e ocasionalmente muito forte, afirmou o meteorologista do Alerta Rio Pedro Jordan. Na sexta-feira (6) essa frente fria deve se afastar do estado, mas ainda pode chover.
“O nosso esforço aqui é alertar a população, chamar a atenção para essa situação. A nossa ideia é que durante o dia o Centro de Operações possa informar se as condições meteorológicos se confirmem”, afirmou Eduardo Paes.
Os meteorologistas indicam que as condições da chuva previstas para a partir desta tarde podem ser comparadas aos eventos de abril de 2011, quando choveu 79% do que era esperado para aquele mês, e dezembro de 2013, quando choveu 73% do esperado para o mês inteiro.
A cidade tem um sistema de alerta e alarme com 165 estações de sirenes, 194 pontos de apoio e 103 comunidades com alto risco
Segundo o prefeito, foram mobilizadas equipes das áreas de Conservação, Comlurb, Rio Águas, Foz Águas 5, Defesa Civil, Guarda Municipal, Cet-Rio e do Centro de Operações.
“Vamos trabalhar com o efetivo redobrado. A gente não pede só ajuda da população, a Prefeitura também faz a sua parte. As pessoas têm que ficar mais atentas hoje”, disse Paes.
As linhas Vermelha, Amarela, Avenida Brasil, Autoestrada Lagoa-Barra, Via Binário, Estrada do Joá, Estrada de Furnas/Alto da Boa Vista e Praça da Bandeira e Avenida Presidente Vargas são algumas das vias que precisam de mais atenção, afirmou Paes.
“Alguns motoristas insistem em passar em áreas alagadas, mas a gente pede que essas pessoas evitem andar em áreas alagadas”, ressaltou o prefeito.
Ele pediu ainda para os cariocas evitarem ficar perto de áreas descampadas, por causa de raios, ou perto de árvores, devido ao risco de queda. “A cidade não pode achar que é normal quando temos um fenômeno meteorológico deste”, disse Eduardo Paes.
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